Na semifinal do WTA Wuhan Open, a número 1 do mundo Aryna Sabalenka quase se envolveu em um incidente sério ao lançar sua raquete em um momento de frustração, quase acertando um dos meninos da bola. O ocorrido aconteceu durante seu embate contra a americana Jessica Pegula, que virou o jogo no terceiro set e venceu a bielorrussa.

Sabalenka, que liderava o último set por 5-2, viu Pegula reagir e assumir a vantagem de 6-5 após quebrar seu serviço no 11º game. Foi nesse momento que, irritada, Sabalenka arremessou sua raquete na lateral da quadra. A raquete bateu em um banco, quicou e passou muito próxima a um dos meninos da bola, que felizmente evitou o impacto.

Apesar do susto, a atleta recebeu apenas um aviso dos árbitros, sem punições maiores.

Em entrevista concedida em Hong Kong, Sabalenka refletiu sobre o seu comportamento e suas motivações no tênis: “Para mim, o tênis se tornou algo muito maior depois que perdi meu pai. Agora eu só quero ver até onde consigo chegar nesse esporte e inspirar a próxima geração.” Ela destacou que tenta ser um bom exemplo, mas reconhece que nem sempre consegue: “Às vezes não sou um bom exemplo, mas talvez também sirva para mostrar o que não fazer. Na maior parte do tempo, tento ser um exemplo positivo para as próximas gerações, e é isso que me move.”

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a atitude de Sabalenka chama atenção. No último Roland Garros, após perder a final para a jovem americana Coco Gauff, a número 1 chegou a minimizar o jogo da adversária, dizendo que a vitória veio mais por seus próprios erros do que pela performance da oponente. Depois, pediu desculpas publicamente e revelou que entrou em contato com Gauff para esclarecer a situação.

Sabalenka admitiu que deixou a emoção falar mais alto e se arrepende das declarações: “Isso foi totalmente pouco profissional da minha parte. Eu deixei a emoção me dominar e realmente me arrependo do que disse. Todos cometemos erros. Sou humana e ainda estou aprendendo na vida. Todo mundo tem dias em que perde o controle.”

A mensagem que fica é que mesmo as maiores estrelas do tênis mundial enfrentam desafios emocionais e estão em constante evolução, dentro e fora das quadras.

Fonte: Nine