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Alcaraz busca o saque perfeito em Wimbledon enquanto Raducanu sonha em surpreender Sabalenka

4 de julho de 2025 às 02:16

O espanhol Carlos Alcaraz, atual número 2 do mundo e bicampeão de Wimbledon, vai tentar manter sua sequência de títulos na grama inglesa enfrentando na sexta-feira o alemão Jan-Lennard Struff, que ocupa a 125ª posição no ranking da ATP.

Depois de vencer o torneio em 2022 e 2023, além de conquistar o título preparatório no Queen’s Club em junho, Alcaraz sabe que um saque afiado é fundamental para o sucesso na grama, uma superfície que valoriza a precisão e potência nesse fundamento.

No entanto, o jovem fenômeno espanhol admitiu que não está satisfeito com seu saque até agora no torneio. Apesar de ter impressionado no Queen’s, ele não gostou do desempenho durante as vitórias contra Fabio Fognini e Oliver Tarvet nas duas primeiras rodadas.

“Aqui em Wimbledon estou tendo um pouco de dificuldade com o saque. Sinto uma diferença enorme entre as bolas e a velocidade se comparado ao Queen’s”, disse o espanhol, que já soma cinco títulos de Grand Slam na carreira. “Na grama, o saque provavelmente é o golpe mais importante. No Queen’s comecei a sacar muito bem, mas depois da primeira rodada aqui fiquei bastante insatisfeito. Vou me dedicar muito a isso, e espero melhorar na terceira rodada.”

Enquanto isso, a britânica Emma Raducanu, número 40 do mundo, busca adicionar seu nome à lista crescente de surpresas no All England Club. Na quarta-feira, ela brilhou ao eliminar a ex-campeã de Wimbledon Marketa Vondrousova numa grande apresentação na quadra central.

Raducanu, que conquistou o US Open ainda adolescente em 2021, vai enfrentar pela primeira vez na carreira uma jogadora número 1 do mundo: a belarussa Aryna Sabalenka. Entre as favoritas ao título, Sabalenka é a única do top 5 que segue na disputa na chave feminina, após eliminações de Coco Gauff, Jessica Pegula, Jasmine Paolini e Zheng Qinwen.

Buscando seu primeiro título em Wimbledon, Sabalenka não pôde defender seu ponto no torneio do ano passado por conta de uma lesão no ombro. Já Raducanu, que enfrentou problemas físicos no começo da temporada, afirma estar de volta ao seu melhor nível.

“Vencer a Marketa, que é uma adversária de altíssimo nível, me deu muita confiança. Estou me sentindo incrível”, declarou a britânica de 22 anos. “Claro que Aryna é a número um do mundo, tem sido uma jogadora dominante. Sei que vai ser um desafio enorme.”

Outro destaque desta quinta rodada no torneio é a japonesa Naomi Osaka. Vice-campeã do Australian Open 2023 e dona de quatro títulos de Grand Slam, Osaka tenta pela primeira vez em sua carreira alcançar a quarta rodada de Wimbledon. Ela enfrentará a russa Anastasia Pavlyuchenkova.

Apesar de já ter vencido os maiores torneios do circuito, Osaka ainda busca jogar seu melhor tênis em Wimbledon, onde nunca avançou além da terceira rodada. A ex-número 1 do mundo ocupa hoje a 53ª posição da WTA e contou que a maturidade a ajudou a superar o medo que a travava nas quadras de grama.

“Quando somos jovens, não temos medo, e isso é muito legal. Mas com a idade o medo foi aparecendo e me paralisando de certa forma. Agora, estou superando isso e tentando me soltar na grama. Acho que estou me movendo bem.”, comentou a japonesa.

Nesta fase emocionante do Grand Slam inglês, os fãs do tênis acompanham de perto essas batalhas que prometem muitas emoções e, possivelmente, novas histórias de superação e surpresas.

Fonte: Hindustan Times