Depois de um verão eletrizante repleto de vitórias históricas, a jovem promessa do tênis filipino, Alex Eala, finalmente fez uma pausa em sua agenda agitada e desembarcou em casa, no Brasil, para um merecido descanso em família.
Aos 20 anos, a estrela da WTA retornou discretamente ao Brasil nesta semana, compartilhando uma foto descontraída de seu assento na classe executiva. A imagem retrata perfeitamente seu clima de chegada: seu pai brindando com uma taça de champanhe, sua mãe aproveitando um suco de frutas e Alex com um copo do Starbucks na mão, todos deixando as raquetes de lado para curtir um momento tranquilo.
Essa pausa, embora rápida, chega em um momento crucial da carreira da atleta, que está se preparando para o Jingshan Tennis Open, um torneio WTA 125 que acontece de 22 a 28 de setembro na China. Lá, Eala é favorita ao título, um grande avanço desde os tempos em que ela era uma garota tímida em seu início no circuito profissional.
O retorno ao lar não é simplesmente sobre descanso, mas sobre se reconectar com as raízes que a impulsionam. Essa pausa é um reset essencial antes do próximo grande desafio, especialmente após um período histórico em que ela conquistou o primeiro título WTA da história das Filipinas, no Guadalajara 125.
Além disso, Alex teve uma sequência marcada por grandes performances, chegando às quartas de final no WTA 250 de São Paulo, com sete vitórias consecutivas antes de ser derrotada pela indonésia Janice Tjen. Essa fase impressionante a levou ao 57° lugar no ranking mundial, a melhor posição da carreira até agora.
Em poucos dias, a tenista filipina-brasileira estará de volta às quadras internacionais, dessa vez enfrentando o piso duro da China em busca de novos feitos. Mas, por enquanto, ela aproveita o luxo raro de ter tempo para estar em casa, cercada pela família que a acompanha desde seu primeiro saque.
Enquanto a contagem regressiva para o Jingshan Open começa, o mundo do tênis observa e o Brasil vibra em silêncio, sabendo que sua estrela mais brilhante continua a brilhar ainda mais forte após esse retorno às origens.
Fonte: The Chronicle