A jovem promessa do tênis filipino, Alexandra Eala, de apenas 20 anos, compartilhou suas impressões sobre os últimos torneios que disputou na China, após optar por não participar do China Open, um evento WTA 1000. Recentemente, a tenista participou dos torneios WTA 125 de Jingshan e Suzhou, buscando minutos em quadra antes de retornar aos eventos de maior prestígio no circuito feminino.

Em Jingshan e Suzhou, Eala foi cabeça de chave, mas não conseguiu levar os títulos para casa. No WTA 125 de Jingshan, ela parou nas semifinais, derrotada por Lulu Sun. Já em Suzhou, foi eliminada nas quartas de final pela suíça Viktorija Golubic. Apesar das eliminações, a filipina valorizou a experiência adquirida: “Foram partidas intensas essa semana”, escreveu em seu Instagram, onde acumula mais de 700 mil seguidores. “De volta à prancheta, com mais experiência e muita suor perdido”, completou.

Agora, Alexandra prepara-se para a fase classificatória do WTA 1000 de Wuhan, que começa em 4 de outubro. Ela enfrentará a japonesa Moyuka Uchijima, que já esteve entre as 50 melhores do mundo, alcançando o melhor ranking em 47º lugar. Esse torneio marca uma oportunidade importante para Eala quebrar uma sequência de seis meses sem vitórias nos torneios WTA 1000.

Para contextualizar, o ano de 2023 tem sido especial para a jovem filipina. Sua grande aparição no circuito veio no Miami Open, quando surpreendeu eliminando jogadoras de peso como Jelena Ostapenko, Madison Keys e a número 1 do mundo Iga Swiatek, chegando até às semifinais. Apesar da campanha impressionante, ela foi eliminada pela americana Jessica Pegula e desde então só conseguiu mais uma vitória neste nível — contra Viktoriya Tomova, no WTA 1000 de Madri.

A expectativa é que, com a experiência acumulada nos torneios menores e o amadurecimento no circuito, Alexandra Eala possa fazer uma boa campanha na chave principal do Wuhan Open, considerado o último grande evento WTA 1000 do ano. Será uma chance de reacender aquela chama que fez sua estrela brilhar recentemente nas quadras de saibro e piso duro ao redor do mundo.

Fonte: Tennishead