Em 1948, a história do tênis abriu um novo capítulo com a entrada de Althea Gibson, uma das maiores pioneiras do esporte, que desafiou e quebrou barreiras raciais no US Open. Sua trajetória é um marco inspirador, mostrando como talento e determinação ultrapassam qualquer tipo de preconceito.
Althea Gibson foi a primeira mulher afro-americana a competir em torneios lendários como o US Open e Wimbledon. Sua participação naquela época foi muito além de uma simples vitória dentro das quadras, representou a luta por igualdade e inclusão dentro do tênis, um esporte até então dominado por atletas brancos.
Em 1958, Gibson conquistou títulos emblemáticos, incluindo a histórica vitória em Wimbledon, onde levantou o troféu de simples femininos, quebrando um tabu que parecia imbatível. A cena em que ela aperta a mão da adversária no fim do jogo virou símbolo de respeito e mudança em um esporte que precisava urgentemente se reinventar.
Além do tênis, Althea também desbravou outras fronteiras ao ingressar na carreira profissional de golfe, associando-se à Ladies Professional Golf Association (LPGA) após encerrar sua passagem nas quadras de tênis. Sua versatilidade e pioneirismo continuam inspirando gerações em várias modalidades esportivas.
Reconhecendo sua importância histórica, diversos homenagens foram feitas a ela. Em 2019, uma estátua dela foi inaugurada no Billie Jean King National Tennis Center, em Flushing Meadows, sede do US Open. No campus da Florida A&M University, seu nome foi eternizado com a renomeação da via Wanish Way para Althea Gibson Way, em cerimônia realizada em 2024.
Althea Gibson é mais do que uma atleta; é um símbolo da coragem e da mudança que ultrapassam as quadras para transformar o esporte e a sociedade. Sua história é lembrada e celebrada não apenas no tênis americano, mas em todo o mundo, fortalecendo o legado da diversidade e da equidade nos esportes.
Fonte: USA Today