A número 1 do mundo Aryna Sabalenka voltou com tudo após um merecido descanso depois de sua conquista no US Open, e já mira a reta final da temporada de 2025 cheia de confiança. A tenista bielorrussa, que conquistou seu quarto título de Grand Slam no último mês em Nova York, faz sua primeira aparição desde então no WTA Wuhan Open, torneio onde mantém uma invencibilidade impressionante de 17 vitórias consecutivas. Sabalenka tenta agora o tetracampeonato consecutivo no evento chinês.
Com 27 anos, Aryna está também em uma disputa acirrada com a polonesa Iga Swiatek pela posição de número 1 do ranking mundial ao final do ano. Uma boa campanha em Wuhan pode ampliar sua vantagem, mas o desafio não será leve — adversárias como Anna Kalinskaya e Rebecca Sramkova podem pintar já nas primeiras rodadas para complicar o caminho da líder do mundo.
“Me sinto ótima,” revelou Sabalenka, que optou por não participar do China Open em Pequim para se recuperar totalmente após a maratona no US Open. “Decidimos dar um tempo extra para o corpo e para a preparação. Agora estou pronta para voltar às quadras com tudo.”
A temporada de Aryna teve altos e baixos: chegou perto do título no Australian Open, onde perdeu a final para Madison Keys, caiu na decisão do saibro de Roland Garros contra Coco Gauff e sofreu nas semifinais de Wimbledon para Amanda Anisimova, mas voltou a brilhar em Nova York. “Avalio minha temporada como bastante bem-sucedida,” afirma. “Meu objetivo é continuar evoluindo, manter a posição de número 1 do mundo e ver até onde posso chegar e quantos troféus posso conquistar.”
Enquanto isso, Swiatek, que busca se recuperar da derrota precoce para Emma Navarro em Pequim, estreia em Wuhan para tentar frear a sequência de Sabalenka. A polonesa, que encerrou um jejum de títulos ao vencer Wimbledon, soma novos troféus de Cincinnati e Seul nesta temporada. Ela encara na segunda rodada a vencedora do confronto entre Camila Osorio e Marie Bouzkova e comenta: “É difícil ganhar sempre e manter a consistência.”
O torneio sofre ainda com a ausência da favorita local e finalista do ano passado Zheng Qinwen, que segue em recuperação de cirurgia no cotovelo direito. A ex-campeã do US Open Emma Raducanu, conhecida por sua fluência em mandarim e pela mãe chinesa, estreia em Wuhan contra a americana Ann Li. Emma revelou que perdeu dois jogos recentemente após ter match points, algo incomum para ela, mas que já está assimilando.
Com a temporada chegando ao final, Wuhan parece ser o palco perfeito para o confronto dos grandes nomes do tênis feminino nesta reta final, prometendo muita emoção para os fãs.
Fonte: Hindustan Times