Coco Gauff e Amanda Anisimova se preparam para o terceiro duelo na WTA, desta vez nas semifinais do China Open, provando que continuam sendo as maiores esperanças do tênis dos Estados Unidos. Em partidas recentes no torneio em Pequim, Gauff surpreendeu ao vencer Eva Lys nas quartas de final, enquanto Anisimova conquistou a vaga na semifinal após uma batalha de três sets contra Jasmine Paolini.
A história entre as duas, no entanto, vai muito além do circuito profissional. Elas se enfrentaram pela primeira vez em 2017, na final juvenil do US Open, quando Gauff tinha apenas 13 anos e Anisimova 16. Na ocasião, a idade e o físico da mais velha fizeram a diferença, e Anisimova venceu por 6-0, 6-2, deixando claro desde jovem seu potencial para se tornar uma rival importante para Gauff.
Após aquela derrota, Gauff mostrou maturidade ao comentar o duelo: “Eu não estava nervosa antes do jogo. Ela começou jogando bem e eu não estava com meu melhor desempenho no início. Depois, o momento definitivamente ficou a favor dela e eu não joguei tão bem, mas ela jogou muito bem, parabéns pra ela.” Ela ainda explicou o que deu errado naquela partida: “Tentei salvar o máximo de pontos possível e até tive algumas chances de ganhar jogos. Eu tentava não pensar nos pontos decisivos, apenas continuar jogando. Achei que conseguiria sair daquele jogo, mas ela jogou muito bem, mudando a direção da bola e acertando winners. Eu batia forte, mas ela devolvia, geralmente cruzado, e fazia ótimos golpes nos dois lados da quadra.”
Apesar de ter apenas 13 anos naquela época, Gauff não demoraria para estrear no circuito profissional. Apenas dois anos depois, aos 15, ela já fazia barulho em Wimbledon, um dos torneios mais prestigiados do mundo.
Já Amanda Anisimova usou o título juvenil do US Open como trampolim para se firmar entre as melhores tenistas do mundo. Porém, mesmo com esse sucesso inicial, ela manteve os pés no chão: “Não vou me empolgar demais. Vou encarando um torneio de cada vez e vendo como as coisas acontecem. Meu objetivo para o próximo ano é jogar nos principais torneios de Grand Slam.” Ela estreou em um Grand Slam profissional no saibro de Roland Garros ainda em 2017.
Embora Anisimova ainda não tenha conquistado um título de Grand Slam até 2024, ela tem chegado cada vez mais perto, chegando às finais consecutivas de Wimbledon e do US Open em 2025, confirmando sua ascensão no cenário mundial do tênis.
O reencontro de Gauff e Anisimova no China Open promete ser um jogo emocionante entre duas jovens estrelas que não param de crescer e simbolizam o futuro do tênis feminino americano.
Fonte: Tennishead