A jovem estrela americana do tênis, Coco Gauff, de apenas 21 anos, já acumula muita experiência e amadurecimento dentro e fora das quadras. Com duas conquistas importantes nesta temporada, incluindo seu segundo título de Grand Slam no saibro de Roland Garros, Gauff vem mostrando que tem potencial para se tornar uma das maiores líderes no ranking mundial.

Em entrevista exclusiva para jornalistas da FN, Coco abordou um tema nem sempre fácil para atletas de alto rendimento: a vulnerabilidade. Ela explicou que, no passado, costumava esconder seus sentimentos para parecer perfeita aos olhos dos fãs e das pessoas que a admiravam. Porém, com o tempo, percebeu que sua conexão verdadeira com ídolos e admiradores veio justamente nos momentos em que eles se mostraram vulneráveis.

“Eu sentia que precisava ser perfeita porque sentia o peso de pessoas olhando para mim como um exemplo. Mas depois entendi que com meus próprios ídolos e pessoas que eu admirava, eram os momentos em que eles mostravam suas fragilidades que eu me sentia realmente vista. Não preciso estar perfeita o tempo todo. Tento me mostrar como sou em todos os ambientes”, relatou Coco.

Um episódio marcante aconteceu no US Open deste ano, quando Coco foi às lágrimas durante uma partida difícil, mas seguiu em frente e venceu. Para ela, demonstrar vulnerabilidade é um sinal de força, não de fraqueza. “A vulnerabilidade é algo natural e aceitável. Os melhores atletas do mundo têm seus momentos de fraqueza. Isso não deve ser apagado, mas iluminado. Ninguém está sempre no auge. O que importa é como você reage nos momentos difíceis”, completou.

Essa abertura e autenticidade de Coco refletem uma mudança no mundo do tênis e dos esportes em geral, onde antes se buscava controlar emoções para não parecer vulnerável, mas hoje entende-se que mostrar sentimentos pode ser uma ferramenta poderosa para o desempenho e para o bem-estar mental dos atletas.

Não à toa, Gauff já é considerada por especialistas e fãs como uma promessa real de alcançar a tão sonhada posição de número 1 do mundo nos próximos anos, construindo sua trajetória com talento, experiência, e uma honestidade rara no circuito.

Fonte: Tennis World USA