O lendário Novak Djokovic comentou a expectativa para o US Open, que começa neste domingo, e apontou dois nomes que podem ser os próximos grandes rivais de Carlos Alcaraz e Jannik Sinner no tênis mundial: o dinamarquês Holger Rune e o brasileiro João Fonseca.
Djokovic, atualmente com 38 anos e 24 títulos de Grand Slam na carreira, acredita que é fundamental que surja um “terceiro competidor” para acompanhar o ritmo dos dois jovens fenômenos. O sérvio passou sua carreira perseguindo ícones como Roger Federer e Rafael Nadal, e agora vê Alcaraz e Sinner dominando o circuito, especialmente depois dos últimos sete Grand Slams desde seu triunfo no US Open 2023.
“A rivalidade entre eles é incrível”, disse Djokovic, que ocupa a 7ª colocação no ranking. “O que esses dois fizeram nos últimos dois anos é notável. Este ano, as finais em Roland Garros, Wimbledon e outros torneios mostraram o quão espetacular é para o nosso esporte. Em esportes individuais como o nosso, ou no boxe, Fórmula 1, golfe, as pessoas adoram ver rivalidades. A deles é, sem dúvida, a melhor do momento, e parece que vai continuar assim por um tempo.”
Djokovic ressaltou ainda que Holger Rune e João Fonseca têm potencial para assumir o chamado “lugar do Djoker”, representando o terceiro nome forte na disputa.
“Run e Fonseca são jogadores que podem ocupar essa posição. Eu me identifico com o terceiro homem, porque passei por isso com Federer e Nadal. Quero ver um terceiro cara entrando nessa briga. Ver esses jovens jogando em altíssimo nível é fantástico.”
O italiano Jannik Sinner, atual campeão de Wimbledon, também comentou o momento, destacando que a melhora constante é fundamental para manter-se na elite.
“Se não continuarmos melhorando, os jogadores vão nos alcançar, é só uma questão de tempo. Tento entender onde posso evoluir, e sabemos que temos áreas para trabalhar. Isso é positivo, me torna um jogador melhor para o futuro.”
Sinner vê a rivalidade com Alcaraz como algo positivo para o tênis e para seu próprio desenvolvimento. “Por enquanto, estamos dividindo os principais títulos, mas tudo pode mudar. Existem muitos jogadores talentosos e é muito difícil chegar à final. Vamos ver o que acontece.”
O US Open, último Grand Slam da temporada, promete fortes emoções com esses nomes em destaque, marcando uma nova era no tênis mundial.
Fonte: The Mirror