Na noite desta terça-feira, sob as luzes do Arthur Ashe Stadium, Novak Djokovic deu mais uma demonstração de sua força mental ao salvar os primeiros 10 break points contra o americano Taylor Fritz e garantir seu lugar nas semifinais do US Open, um dos quatro Grand Slams do tênis.
O sérvio número 7 do mundo, que agora mantém um histórico perfeito de 11-0 contra Fritz, não deixou brechas mesmo quando cedeu seu primeiro break point, respondendo na mesma moeda e fechando o segundo set em 7-5, comemorando com beijos para a plateia, inicialmente dividida entre o ídolo sérvio e o jogador da Califórnia.
Já com 38 anos, Djokovic mostrou toda sua classe e experiência, surpreendendo ao executar uma incrível jogada entre as pernas logo no início do terceiro set – um ‘tweener’ que, embora não tenha lhe garantido o ponto, deixou claro que a idade não diminui seu talento nem sua confiança. O duelo claramente frustrou Fritz, cabeça de chave número 4 e 27 anos, que teve dificuldades para manter o ritmo.
Djokovic, recordista com 24 títulos de Grand Slam, busca seu 25º troféu e vem lutando contra lesões recentes que têm atrapalhado seus resultados, como a saída precoce no Australian Open e na última edição de Roland Garros devido a problemas na coxa e no joelho. No entanto, no US Open, ele segue firme, mesmo lidando com bolhas no pé e outros desconfortos.
O confronto das quartas de final terminou com parciais de 6-3, 7-5, 3-6 e 6-4 para Djokovic. Fritz chegou a elevar o nível principalmente no terceiro set, ganhando seu primeiro naquela parcial e prolongando sua sobrevivência no torneio, mas não foi suficiente para desbancar o campeão olímpico de 2024, que já derrotou Alcaraz na final dos Jogos, apesar de ter perdido para o espanhol em duas finais de Wimbledon.
A próxima batalha de Djokovic será contra Carlos Alcaraz, sensação do tênis mundial e cabeça 2 no US Open, jovem espanhol de 22 anos que ainda não perdeu sets em Nova York. O histórico entre os dois é intenso e equilibra-se em 5 vitórias para Djokovic e 3 para Alcaraz.
Durante a partida contra Fritz, o nervosismo e os erros em momentos decisivos pesaram contra o americano, que teve até chances de quebra mas acabou sucumbindo à experiência do sérvio, que soube controlar os momentos decisivos, garantindo quebra no décimo game do quarto set e fechando o jogo.
Djokovic segue firme em sua busca para deixar sua marca como maior vencedor de Grand Slams da história do tênis. Aos 38 anos, ele prova que, mesmo diante dos desafios da idade e das lesões, continua sendo uma força a ser respeitada nas quadras e um gigante nas quadras rápidas de Nova York.
Fonte: Yahoo Sports