A temporada da WTA pode ter chegado ao fim, mas a disputa pelo posto de Jogadora do Ano de 2025 promete esquentar – e você pode opinar! Antes da confirmação oficial dos prêmios da WTA, o Esporte Tênis quer saber a sua opinião sobre quem brilhou mais na temporada que acabou.

De Aryna Sabalenka, a número 1 do mundo, passando por Iga Swiatek e Coco Gauff, até Belinda Bencic, várias jogadoras tiveram impacto significativo nesta temporada, e a escolha pelo prêmio pode surpreender.

Enquanto para muitas atletas a pausa para a offseason será curta – afinal, em janeiro já tem gente retornando às quadras –, outras vão participar de torneios como a World Tennis League e exibições no Natal para manter o ritmo na preparação para 2026.

Vamos relembrar alguns dos principais nomes na briga pela Jogadora do Ano da WTA.

Aryna Sabalenka – A implacável número 1 do mundo, mas deixou títulos escaparem

Sabalenka fez o melhor ano da carreira e foi coroada número 1 do mundo muito antes do esperado, uma façanha geralmente decidida nas finais da WTA. Ela garantiu o posto antecipadamente após ótima campanha em Riade e oscilações da rival Iga Swiatek.

Apesar de defender o título do US Open em setembro, Sabalenka sofreu derrotas importantes, como na final do Australian Open para Madison Keys, uma das histórias mais inspiradoras de 2025. Também perdeu para Amanda Anisimova na semifinal de Wimbledon e para Coco Gauff na final de Roland Garros, além de ter sofrido uma derrota pesada para Elena Rybakina na final das Finais da WTA.

Mesmo assim, garantiu dois títulos WTA 1000 e se estabeleceu como a jogadora mais constante da temporada, chegando para 2026 com status de favorita.

Iga Swiatek – A rainha do saibro perdeu o trono, mas promete dominar a grama

Iga, segunda melhor do mundo, teve um ano de altos e baixos, mas mostrou que a parceria no topo do tênis feminino permanece forte com Sabalenka.

Ela sofreu algumas derrotas inesperadas durante a defesa dos títulos em Madri, Roma, Roland Garros e Miami, perdendo inclusive para jovens promessas como Alexandra Eala e Mirra Andreeva. No entanto, brilhou em Wimbledon, finalmente conquistando seu primeiro título no Grand Slam inglês com uma final avassaladora contra Amanda Anisimova (6-0, 6-0), completando o slam de superfícies na carreira.

Apesar da queda na final do US Open para Anisimova, sua recuperação após questões como mudança de equipe e suspensões por doping do ano anterior mostram que ela está mais forte do que nunca.

Coco Gauff – A nova rainha do saibro

Coco Gauff seguiu firme em 2025 e conquistou um título de Grand Slam no saibro, vencendo Roland Garros ao derrotar Sabalenka – a primeira americana a ganhar o torneio desde Serena Williams em 2015.

Além disso, levou os títulos da United Cup e Wuhan Open na temporada, embora tenha tido um desempenho abaixo do esperado nas Finais da WTA, saindo precocemente em Riade. Gauff também enfrentou dificuldades no saque durante o ano, contratando um técnico especializado para aprimorar sua mecânica na preparação para 2026.

Amanda Anisimova – A grande surpresa e candidata a jogadora que mais evoluiu

Anisimova é uma das histórias mais emocionantes do circuito. Mesmo perdendo as finais de Grand Slam para adversárias de peso, sua ascensão foi notável. Venceu os torneios de Qatar e Pequim e, após uma dura derrota em Wimbledon, voltou com tudo para chegar à final do US Open.

Com a carreira em alta, alcançou o quarto lugar no ranking mundial e chegou perto do terceiro posto em Riade – tudo isso depois de ter cogitado uma longa pausa. Amanda mostra que tem talento e atitude para disputar o topo em 2026.

Jessica Pegula – Consistência como palavra de ordem

Pegula teve altos e baixos durante o ano, mas manteve a regularidade, conquistando seu primeiro título no saibro em Charleston ao bater Sofia Kenin na final. Chegou até a quarta rodada em Roland Garros e surpreendeu ao vencer Iga Swiatek na final do Bad Homburg Open.

Apesar das primeiras rodadas turbulentas no meio do ano, Pegula avançou até a semifinal do US Open e também teve bom desempenho nas finais da WTA, onde perdeu para Rybakina. Uma temporada de conquistas e desafios que mostra sua força.

Elena Rybakina – Ressurgimento em Riade

Após um início de temporada complicado, marcado por polêmicas envolvendo seu técnico Stefano Vukov, que chegou a ser suspenso e depois recontratado, Rybakina provou sua força mental e técnica para conquistar um título inédito: as Finais da WTA em Riade.

Ela também venceu torneios em Ningbo e Estrasburgo ao longo do ano, encerrando 2025 com mais de US$ 5 milhões em premiações. Um ano para ficar marcado na história da tenista do Cazaquistão.


A temporada de 2025 foi emocionante e recheada de histórias incríveis, e a escolha da Jogadora do Ano da WTA promete ser disputada. E você, quem acha que merece levar o título? Participe comentando e acompanhe o Esporte Tênis para mais novidades!

Fonte: TennisUpToDate