
Emma Raducanu dá seu veredito sincero sobre chances no US Open após boa campanha no Citi DC Open
27 de julho de 2025 às 16:05
Emma Raducanu segue mostrando evolução em 2025. A jovem britânica de 22 anos brilhou e chegou às semifinais do Citi DC Open, um torneio WTA 500 disputado em Washington, nos Estados Unidos. No caminho, deixou para trás adversárias de peso, como Marta Kostyuk, Naomi Osaka e Maria Sakkari, sem perder sets, antes de ser superada pela russa Anna Kalinskaya por 6/4 e 6/3.
Raducanu, que terminou a semana com retrospecto de 21 vitórias e 15 derrotas em 2025, também subiu 13 posições no ranking ao ponto de entrar no top 35 da WTA, subindo da 46ª para a 33ª colocação. Isso graças aos 195 pontos conquistados justamente pelo bom desempenho no Citi DC Open.
O início da temporada não foi fácil para a britânica — ela perdeu seis de suas primeiras nove partidas do ano. Mas a situação mudou quando começou a trabalhar com seu novo treinador, Mark Petchey, e, a partir disso, partiu para uma ótima campanha até as quartas de final no Miami Open, em março, animando seus fãs.
Agora, com o US Open marcado para começar no dia 24 de agosto, as expectativas começam a aumentar e o ex-jogador britânico Barry Cowan, que chegou a ser número 162 do mundo, deu sua opinião sobre as perspectivas da jovem talento.
Em entrevista ao site Tennishead, Cowan destacou que Raducanu tem na grama e nas quadras rápidas de piso duro seus melhores ambientes para jogar. “Ela é uma ótima na hora de cronometrar a bola, o que a ajuda a antecipar e pressionar as adversárias”, afirmou, lembrando o estilo usado pela jogadora na vitória surpreendente do US Open de 2021, quando dominou a competição jogando de fundo de quadra, acelerando os pontos com seu timing apurado.
Ele também explicou que nos pisos mais lentos, como o saibro, o jogo exige outras estratégias, o que nem sempre favorece seu estilo. Cowan elogiou as atuações da britânica em Washington no ano anterior, onde chegou nas quartas de final sendo derrotada por Paula Badosa num jogo muito equilibrado, mas chamou atenção para a importância de Raducanu jogar com frequência e ganhar ritmo. “Você não pode esperar jogar uma semana boa e depois ficar semanas sem competir e chegar na hora do US Open em alto nível. Jogadores experientes como Djokovic ou Serena Williams têm essa vantagem, mas para uma jovem como Emma, ela precisa de ritmo de jogo.”
Para abrir sua disputa no WTA 1000 do Canadá, que acontece em Montreal na próxima semana, Raducanu terá pela frente a romena Elena-Gabriela Ruse, atualmente número 56 do ranking mundial. Será um desafio importante para Emma seguir ganhando confiança até o US Open.
Com boas partidas, trabalho focado e ritmo de jogos em alta, a esperança dos fãs brasileiros e do mundo do tênis é ver Raducanu brilhar novamente nos grandes palcos em 2025.
Fonte: Tennis365