Emma Raducanu começou com o pé direito sua campanha no China Open neste sábado e já está de olho em uma oportunidade importante para subir no ranking da WTA: vencer sua próxima adversária, a americana Jessica Pegula, que está entre as dez melhores do mundo.

Tendo o 30º posto no evento, que conta com uma chave gigantesca quase do tamanho de um Grand Slam, Raducanu entrou direto na segunda rodada por conta do bye na estreia e não perdeu tempo para mostrar serviço. Em seu terceiro confronto contra a espanhola Cristina Bucsa, confirmou a boa fase ao repetir a vitória confortável que teve sobre a espanhola em quadras de grama do Queen’s Club em junho, fechando o jogo com duplo 6-3.

Durante o duelo, Emma conseguiu salvar seis break points, mantendo seu primeiro saque em 66%, o que foi fundamental para neutralizar as tentativas da rival de virar o placar. Esse triunfo a levou direto para o 30º lugar no ranking ao vivo da WTA, mas o mais importante ainda está por vir.

A dona de raízes chinesas não escondeu a felicidade de jogar na Ásia e ressaltou isso em sua entrevista:

“Foi super difícil, a Cristina jogou muito bem. Estou muito feliz por ter conseguido superar isso e me recuperar depois de uma semana complicada. Quero muito ter um bom desempenho aqui. Sou metade chinesa, então é incrível voltar a jogar aqui”.

Porém, os desafios vão ficando mais duros. Na próxima rodada, Raducanu enfrentará nada menos que a número 5 do torneio, Jessica Pegula, uma adversária de peso que promete um duelo emocionante. Pegula foi justamente a primeira jogadora do top 10 que Emma conseguiu vencer na carreira, num jogo épico em Eastbourne, no verão de 2024, quando salvou match points e triunfou diante da torcida local.

Elas também se enfrentaram nas quartas de final do Miami Open, em uma partida equilibrada, mostrando que a rivalidade está só começando.

Pegula destacou a qualidade da britânica:

“Quando ela joga no seu melhor nível, pertence ao grupo das melhores do mundo. Acho que ela teve dificuldades com lesões, mas quando está saudável, é uma jogadora incrível”.

Ela ainda comentou sobre a competitividade atual do circuito:

“Hoje em dia, a profundidade do tênis feminino é surpreendente. Se você não consegue jogar muitos jogos e acumular vitórias, fica difícil manter a confiança”.

Apesar da consistência de Pegula ser uma ameaça, ela não tem a mesma potência nos golpes que estrelas como Iga Swiatek e Elena Rybakina demonstraram ao eliminar Raducanu em Grand Slams neste ano.

Por isso, Emma pode realmente ver nesta partida a chance de dar um salto importante no ranking, mirando terminar 2025 entre as 32 melhores do mundo, o que garantiria o status de cabeça de chave para o Australian Open de janeiro.

Se superar Pegula, o próximo confronto pode ser contra Marta Kostyuk, número 28 do mundo, abrindo caminho para Raducanu em um torneio que promete ser um marco em sua carreira.

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Fonte: Tennis365