
Emma Raducanu precisa garantir cabeça de chave no US Open para superar sua temporada de 2024, diz ex-tenista britânico
27 de julho de 2025 às 22:40
Emma Raducanu vem mostrando uma sequência de bons resultados que animam para o US Open, mas o ex-jogador britânico Barry Cowan acredita que a jovem promessa precisa focar em um ponto-chave para evoluir ainda mais a temporada de 2024.
Após alcançar as semifinais no torneio de Washington, onde também brilhou nas duplas ao lado de Elena Rybakina, Raducanu confirmou sua reabilitação no circuito depois de um bom desempenho em Wimbledon neste ano.
Em entrevista ao site Tennishead, Cowan destacou que a principal missão de Emma antes do US Open é conquistar um lugar entre as favoritas, ou seja, uma posição de cabeça de chave, o que facilitaria seu caminho nos jogos do Grand Slam americano.
“Se ela conseguir ser cabeçuda no US Open, eu diria que ela estará em condição muito melhor do que há oito meses atrás”, afirmou Cowan, ressaltando que a britânica está fora do top 40 do ranking, atualmente ocupando a 46ª posição, sem ainda computar os pontos que deve ganhar no Washington Open.
Raducanu tem a chance de aproveitar o WTA National Bank Open, o torneio de Montreal no Canadá, para somar pontos importantes e entrar no Top 32 da WTA, garantindo assim um lugar entre as cabeças de chave. A jogadora não disputou essa competição no ano anterior, o que faz deste momento uma oportunidade estratégica para subir no ranking sem precisar defender pontos.
O caminho em Montreal deverá passar por confrontos contra a romena Elena-Gabriela Ruse e a jovem americana Peyton Stearns, antes de uma provável disputa na terceira rodada contra a americana Amanda Anisimova, finalista de Wimbledon neste ano. Se vencer esses jogos, Raducanu deve entrar no grupo das principais cabeças de chave para o US Open.
Ser cabeça de chave é um diferencial importante, pois evita que tenistas ranqueadas entre as melhores se enfrentem logo nas primeiras fases do torneio, aumentando as chances de Raducanu avançar mais longe e, consequentemente, somar mais pontos e confiança para sua temporada.
O US Open, último Grand Slam do calendário e disputado no piso duro de Nova York, será um teste importante para Emma Raducanu consolidar sua recuperação e seguir evoluindo no circuito.
Fonte: The Sport Review