Neste sábado, 6 de setembro, o US Open vai fechar com chave de ouro com a final feminina entre duas jogadoras que têm feito barulho nas quadras por sua potência e estilo único: Amanda Anisimova e Aryna Sabalenka.

Caminho até a final

Amanda Anisimova, americana de 23 anos, chega à decisão após uma semifinal emocionante contra Naomi Osaka, da mesma geração, na qual mostrou sua precisão nos golpes profundos e um saque consistente que muitas vezes lhe dá vantagem decisiva. O jogo de hoje será um teste definitivo para seu sonho de conquistar seu primeiro título de Grand Slam, enfrentando a favorita Sabalenka, uma das forças mais dominantes do circuito atualmente.

Quem é Amanda Anisimova?

Nascida em Freehold Township, Nova Jersey, em 31 de agosto de 2001, ela é filha de pais russos que tiveram a visão de apostar tudo no talento precoce da filha. A família mudou-se para a Flórida para oferecer as melhores condições para o seu desenvolvimento no tênis. Seu pai, Konstantin, foi quem a introduziu às quadras aos 5 anos, acendendo a paixão que definiria sua carreira.

Ainda juvenil, em 2017, Anisimova foi vice-líder no ranking mundial júnior e conquistou o título do US Open Junior ao derrotar a emergente Coco Gauff em uma final memorável.

Ascensão no cenário profissional

Desde que se profissionalizou em 2016, Amanda evoluiu rápido. Entrou para o top 100 já em 2018 e logo mostrou seu valor em torneios importantes, incluindo uma vitória impressionante sobre Petra Kvitová no Masters de Indian Wells. Neste mesmo ano, estreou em finais de WTA no Japan Open.

O grande salto veio em 2019, quando venceu a Copa Colsanitas em Bogotá e fez semifinal no Roland Garros de surpresa ao despachar Simona Halep, uma das favoritas ao título.

Luta contra o desgaste mental e recuperação

Em 2023, a americana deu uma pausa na carreira para cuidar da saúde mental, enfrentando burnout e esgotamento emocional. Esse período foi importante para que ela pudesse explorar outras paixões, como pintura, cursar faculdade e fortalecer sua resiliência.

Voltou com tudo em 2024, alcançando as quartas de final do Australian Open e subindo do grupo dos 400 para o top 20 do ranking WTA em tempo recorde.

Wimbledon 2025 e a temporada até aqui

Este ano tem sido um divisor de águas para Amanda. No tradicional torneio de Wimbledon, chegou à final de Grand Slam pela primeira vez como 13ª cabeça de chave. Nas semifinais, bateu ninguém menos que Aryna Sabalenka, que hoje será sua adversária na busca pelo título do US Open. Na decisão, acabou superada por Iga Świątek, atual topo do mundo.

Fortuna e futuro promissor

Com resultados consistentes, Anisimova já figura entre as 10 melhores do ranking e acumulou uma fortuna estimada em cerca de 4 milhões de dólares, número que tende a crescer conforme sua carreira avança.

Hoje, ela encara um dos maiores desafios de sua trajetória: repetir a vitória sobre a número 1 do mundo para levar para casa o troféu do US Open, um dos torneios mais prestigiados do circuito.

Será uma final histórica e você acompanha tudo aqui no Esporte Tênis!

Fonte: Marca