A jovem promessa do tênis da Nova Zelândia, Lulu Sun, ficou perto de acabar com um jejum de 12 anos sem títulos do país no circuito WTA, mas acabou derrotada na final do WTA Guangzhou Open, na China. A partida decisiva foi contra a americana Ann Li, segunda cabeça de chave do torneio, que venceu por 7-6(7-4), 6-2.

Lulu, que precisou passar pelo qualificatório para entrar na chave principal, mostrou muita garra e talento ao longo da semana, disputando seis partidas e acumulando mais de oito horas e meia em quadra. Ela eliminou quatro adversárias com ranking superior, entre elas a espanhola Jessica Bouzas Maneiro, principal favorita do torneio. Essa campanha garantiu a Sun sua segunda final na carreira no circuito WTA.

Com a performance, Lulu Sun deve avançar no ranking mundial, saltando da 116ª para a 87ª posição, o que a coloca praticamente garantida na chave principal do Australian Open, que acontece em janeiro de 2024, um dos quatro Grand Slams do circuito e o primeiro grande desafio da temporada.

Antes disso, Lulu tem confirmada sua participação no ASB Classic, tradicional torneio disputado em Auckland, Nova Zelândia, evento que serve como preparação para o Australian Open e que reúne algumas das melhores jogadoras do mundo.

Após a derrota, Lulu demonstrou maturidade e otimismo: “Parabéns para a Ann, ela foi claramente a melhor hoje e teve uma temporada incrível. Apesar da decepção de hoje, foi uma semana muito positiva para mim, com uma atmosfera maravilhosa, pessoas incríveis e ótima organização. Estou satisfeita com meu desempenho.”

A próxima parada de Lulu é o WTA Chennai Open, na Índia, onde enfrentará uma jogadora vinda do qualificatório na primeira rodada. O ritmo acelerado permite pouco tempo para lamentações, o foco agora é manter a boa sequência e seguir somando experiência no circuito profissional.

Lulu Sun é uma jogadora nascida na Suíça em 2001, mas que representa a Nova Zelândia no tênis profissional. Seu desempenho recente tem chamado atenção por sua técnica e determinação, o que alimenta as expectativas de que ela possa ser uma referência para o tênis neozelandês, que vive um período sem grandes conquistas nas categorias de elite desde Marina Erakovic, última vencedora de um título WTA em simples pelo país, em Memphis, 2013.

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Fonte: RNZ