Novak Djokovic, um dos maiores nomes da história do tênis, abriu o jogo sobre qual considera sua melhor exibição em quadra e também apontou os dois jogos mais memoráveis de sua carreira até agora.
O sérvio, que começou sua trajetória profissional em 2003, coleciona um impressionante retrospecto de 1.163 vitórias em 1.396 partidas no circuito da ATP, o que representa uma taxa de sucesso de 83,3%. Dono de inúmeros recordes, Djokovic lidera categorias importantes como número de Grand Slams conquistados (24), semanas na posição número 1 do mundo (428 semanas), encerrou oito temporadas como número 1, conquistou sete títulos do ATP Finals e somou 40 títulos de Masters 1000.
Com 38 anos, Novak é o único jogador da Era Aberta a ganhar cada um dos quatro Grand Slams pelo menos três vezes. Além disso, ele e Rod Laver são os únicos homens que conseguiram manter os quatro títulos de Grand Slam simultaneamente.
Mesmo atualmente na quarta posição do ranking mundial, Djokovic segue acumulando títulos — neste ano, venceu o ATP de Genebra e o Campeonato Helênico em Atenas, elevando para 101 seu total de títulos de simples no ATP Tour.
Em uma entrevista para o canal do YouTube do Campeonato Helênico, Djokovic relembrou duas finais épicas contra seus maiores rivais como os jogos mais especiais em que esteve:
“A final do Australian Open de 2012 contra o Nadal, que foi a final de Grand Slam mais longa da história.”
“E a final de Wimbledon em 2019 contra o Roger Federer. Esses foram, sem dúvida, os melhores jogos de que participei.”
O duelo contra Rafael Nadal em Melbourne, em 2012, durou quase seis horas: Djokovic venceu por 5-7, 6-4, 6-2, 6-7(5) e 7-5, em uma batalha histórica. Já a final de Wimbledon 2019 ficou marcada pela dramaticidade — com Djokovic salvando dois match points e vencendo Federer por 7-6(5), 1-6, 7-6(4), 4-6 e 13-12(3), na partida mais longa da história do torneio, com quase cinco horas de duração.
Quando questionado sobre sua melhor apresentação individual, Djokovic destacou o passeio que deu sobre Nadal na final do Australian Open de 2019, vencendo por 6-3, 6-2, 6-3:
“Provavelmente, essa foi a melhor partida que joguei. O nível foi altíssimo.”
Na coletiva pós-jogo, Novak classificou essa exibição como uma das mais perfeitas já feitas, especialmente levando em conta a força do adversário e a importância do confronto.
Nadal, por sua vez, reconheceu a qualidade do adversário, mas admitiu que não conseguiu acompanhar o ritmo naquele dia:
“Ele jogou de forma fantástica. Eu precisava de algo extra, mas não tive forças suficientes hoje. Foi incrível como ele jogou, sem dúvida.”
Essas declarações reforçam o respeito mútuo e a competitividade que marcaram uma das maiores rivalidades do tênis mundial.
Fonte: Tennis365
