Novak Djokovic confirmou que não vai disputar o Masters 1000 de Cincinnati em 2025, evento que acontece entre os dias 7 e 18 de agosto. A ausência do tenista sérvio, que também pulou o Masters 1000 do Canadá em Toronto, acende o sinal de alerta para o seu ranking pouco antes do US Open, última grande competição de tênis da temporada.
Desde que voltou às quadras após suas conquistas e desafios recentes, Djokovic não comentou oficialmente o motivo de ter desistido desses dois torneios preparatórios tão importantes para o Grand Slam em Flushing Meadows. Uma suspeita forte é que ele ainda não tenha se recuperado totalmente da lesão que o atrapalhou na semifinal de Wimbledon contra o italiano Jannik Sinner, duelo que ele perdeu em sets diretos.
O sérvio sofreu uma queda dura durante o jogo das quartas de final contra Flavio Cobolli, justamente no ponto decisivo da partida, e desde então vem lidando com algum problema físico que não foi totalmente detalhado à imprensa.
“Sinceramente, não foi nada confortável estar em quadra”, revelou Djokovic na coletiva pós-jogo, referindo-se ao desconforto da lesão. “Não quero ficar me lamentando sobre isso, nem dar detalhes, só fica para trás. Parabéns ao Jannik, ele foi muito forte e mereceu chegar à final. Eu fiquei desapontado por não conseguir jogar como esperava, mas faz parte.”
Vale lembrar que essa será a quarta vez em cinco anos que Djokovic perde tanto o Masters 1000 do Canadá quanto o de Cincinnati. Curiosamente, ele não disputa o torneio canadense desde 2018 e conquistou o título em Cincinnati em 2023 – sua única participação por lá desde 2020.
No ano passado, logo depois da medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris, Djokovic também abriu mão de jogar Cincinnati, ou seja, neste ano não terá pontos para defender nesse Masters.
Hoje, o sérvio está em 6º lugar no ranking da ATP, com 4.130 pontos somados, cerca de 610 à frente do americano Ben Shelton (7º) e 650 pontos acima do australiano Alex de Minaur (8º). Mas como ambos os jogadores seguem firmes em Toronto, onde se enfrentam nas quartas de final, o potencial de ultrapassagem é real.
O vencedor dessa partida pode diminuir a distância para Djokovic, e uma campanha até a final pode causar uma grande mudança na tabela de pontuação. Caso Shelton ou De Minaur conquiste o título canadense, automaticamente assumirá a 6ª posição do ranking, deixando o número 1 do mundo lá atrás.
Após Toronto, ainda haverá o Masters 1000 de Cincinnati, onde ambos terão chances extras de somar pontos. Shelton defende 200 pontos pela campanha do ano passado, então precisaria de um desempenho melhor para superar Djokovic. Já De Minaur não tem pontos a defender, o que facilita uma recuperação no ranking.
Mesmo que perca posições para Shelton e De Minaur após Cincinnati, Djokovic dificilmente será cabeça de chave pior que o 8º no US Open. Isso significa que poderá enfrentar um dos quatro primeiros cabeças de chave — Sinner, Carlos Alcaraz, Alexander Zverev ou Taylor Fritz — a partir das quartas de final.
O objetivo maior do sérvio em Nova York é histórico: Djokovic quer se tornar o campeão de Grand Slam mais velho da era aberta, numa tentativa de ampliar ainda mais seu recorde de 24 títulos de majors conquistados, o último deles justamente no US Open 2023.
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Fonte: Tennis365