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Jessica Pegula comenta mudança decisiva de Iga Swiatek que a ajudou a vencer Wimbledon

22 de julho de 2025 às 15:00

Jessica Pegula abriu o jogo sobre a derrota surpreendente que sofreu logo na primeira rodada de Wimbledon, destacando uma mudança fundamental no jogo de Iga Swiatek que foi decisiva para a conquista do título da polonesa no torneio.

A americana, atual número 4 do mundo, foi eliminada precocemente pelo duelo contra a italiana Elisabetta Cocciaretto, fechando o jogo em apenas 58 minutos com parciais de 6-2 e 6-3, um resultado inesperado para quem vinha de um ótimo momento na temporada de grama.

Logo após Wimbledon, Pegula já se prepara para o WTA 500 em Washington, onde vai encarar a canadense Leylah Fernandez na segunda rodada do evento disputado em quadras duras.

“Foi decepcionante, claro, mas foi uma derrota tão pesada que você acaba pensando ‘ok, deixa isso pra trás e segue em frente'”, disse Pegula. “Não tem muito o que falar, foi uma partida ruim para mim, mas a Iga jogou muito bem e esse foi, sem dúvida, o momento dela.”

Jessica ainda ressaltou que tenta sempre manter uma boa perspectiva diante dos altos e baixos do tênis: “Às vezes é o seu momento, outras vezes é o do adversário. Tenho tido momentos bons, então tento encarar dessa forma — essa semana não foi a minha, mas vou aproveitar tudo o que aprendi para os próximos torneios. Não preciso reinventar o jogo por causa de uma derrota.”

A atleta beneficiou-se de duas semanas intensas de treinamento em casa, nos Estados Unidos, antes de encarar a sequência da temporada de quadra dura.

O que chamou atenção foi o contraste entre a derrota precoce em Wimbledon e o título que Pegula conquistou poucos dias antes, no WTA 500 de Bad Homburg, na Alemanha. Lá, ela havia derrotado Iga Swiatek na final com parciais de 6-4, 7-5, encerrando uma semana brilhante.

Mas a polonesa de 22 anos mostrou a força no torneio mais tradicional do tênis e garantiu sua sexta conquista de Grand Slam, a primeira desde o título no saibro de Roland Garros em 2024.

Pegula comentou sobre o que viu diferente no jogo de Swiatek: “Achei que ela sacou muito melhor em Bad Homburg. Não acompanhei tanto o saque dela em Wimbledon para comparar, mas ela estava sacando muito forte na Alemanha e jogando um tênis de alto nível, batendo jogadoras que se dão bem na grama. Nossa final foi muito apertada.”

A americana ainda brincou sobre a autocrítica de Swiatek em relação à grama: “Ela sempre acha que não joga bem nessa superfície, e eu dizia ‘você tá jogando muito bem’, mas vejam só, ela acabou ganhando Wimbledon. O tênis é cheio dessas surpresas. Swiatek é uma jogadora incrível e vai se dar bem em qualquer quadra.”

Sobre o Citi DC Open, torneio em Washington onde ela vai jogar nesta semana, Pegula tem uma ligação especial: foi lá que conquistou seu primeiro título de simples na WTA, em 2019, quando era número 79 do mundo. Na final, dominou a italiana Camila Giorgi com 6-2, 6-2.

“Foi um marco na minha carreira, o primeiro título profissional que ganhei. Nunca tinha sequer vencido um torneio challenger de simples antes disso. Tirar esse peso das costas foi muito importante, e hoje já conquistei várias outras taças, inclusive de duplas. É engraçado perceber como as coisas que pareciam difíceis ficam mais fáceis com o tempo”, recordou.

Ela ainda destacou o carinho que sente pelo torneio: “Tenho muitas boas memórias aqui. Conheço boa parte do staff, voluntários, a segurança, o transporte — todos que me viram crescer nas últimas seis temporadas. Sempre sinto que posso jogar bem e ter bons resultados em Washington e por isso gosto tanto de voltar.”

Pegula agora foca em retomar o ritmo nas quadras duras, mirando uma boa campanha no US Open. Seu melhor resultado no Grand Slam de Nova York foi semifinal em 2024 e quartas em 2022.

Fonte: Tennis365