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Jannik Sinner pode enfrentar desafio parecido com Alcaraz em 2026 após decisão de Darren Cahill

16 de julho de 2025 às 23:50

Jannik Sinner conquistou seu segundo título de Grand Slam na temporada com a vitória em Wimbledon, mas o futuro da sua equipe de técnicos ainda gera expectativas e dúvidas entre os fãs.

Durante o Aberto da Austrália, Darren Cahill anunciou que planejava deixar a equipe de Sinner ao final da temporada de 2025. No entanto, Simone Vagnozzi, outro técnico do italiano, revelou que tentou convencer Cahill a permanecer, já que a parceria estava dando bons resultados.

Depois da final de Wimbledon, Sinner confidenciou que venceu uma aposta com Cahill, que daria ao jogador italiano o poder de decidir se o treinador ficaria em 2026. Agora, enquanto Sinner se prepara para o US Open, surgem notícias de que Cahill já tomou sua decisão – e ela poderá impactar bastante o número 1 do mundo.

Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, Cahill não deixará a equipe ao fim deste ano, como previsto anteriormente. “Darren Cahill vai continuar ao lado de Jannik Sinner no próximo ano”, garantem. O treinador australiano, porém, pediu para reduzir sua carga de viagens, mas seguirá acompanhando o jogador. Em Melbourne, no início de 2026, tudo deve seguir como antes.

Cahill continuará peça chave na campanha de Sinner, embora planeje acompanhar somente os torneios maiores da ATP. Isso abre espaço para Vagnozzi aparecer nas competições de nível ATP 250 e ATP 500, aquelas consideradas de menor porte.

Este cenário pode trazer para Sinner um problema semelhante ao que Carlos Alcaraz enfrenta atualmente. O jovem espanhol tem como técnico principal Juan Carlos Ferrero, mas ele não tem estado presente em todos os torneios – o que faz com que Samuel Lopez tenha assumido o papel de treinador em muitas ocasiões.

Esse rodízio criou certa polêmica no início do ano, já que os resultados de Alcaraz com Lopez à sua beira foram superiores aos com Ferrero, campeão do Aberto da França de 2003. Alcaraz venceu seus primeiros títulos da temporada – o ATP 500 de Rotterdam e o renomado Masters 1000 de Monte-Carlo – com Lopez como treinador, enquanto parecia ter dificuldades com Ferrero na quadra.

Com a conquista do título do Aberto da França em 2023, Ferrero reconquistou confiança, mas o desafio de seguir com um técnico “meio período” persiste. A troca constante de orientações pode afetar a consistência de um jogador, especialmente alguém como Sinner, muito forte justamente pela sua regularidade.

A tendência é que Sinner e sua equipe encontrem uma forma de administrar essa transição, mas os fãs certamente devem ficar atentos ao desenrolar da temporada 2026.

Boris Becker comenta a mudança de planos de Cahill

No Twitter (atual X), o ex-número 1 do mundo Boris Becker deixou sua opinião sobre a decisão de Darren Cahill com uma reação direta: “Boa escolha”.

Cahill, que se destacou como técnico de nomes como Lleyton Hewitt e agora de Sinner, também teve uma carreira sólida como jogador profissional. Seu melhor desempenho em Grand Slams foi alcançado no US Open de 1988, quando chegou às semifinais.

Naquela campanha, Cahill conseguiu sua única vitória contra Becker, derrotando o alemão por 6-3, 6-3 e 6-2 na segunda rodada. Posteriormente, foi eliminado nas semifinais pelo sueco Mats Wilander e só conquistaria um título de Grand Slam como treinador, em 2001, levando Hewitt ao título do US Open.

Agora, com Sinner campeão em 2024 ao bater Taylor Fritz na final, Cahill pode sonhar com um terceiro troféu do US Open na carreira – desta vez, ao lado do jovem italiano, que defenderá o título em Nova York a partir de 24 de agosto.

Fique ligado no Esporte Tênis para as próximas atualizações sobre essa parceria que promete muitos capítulos interessantes!

Fonte: The Tennis Gazette