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Stefanos Tsitsipas pode voltar a ter o pai como técnico após fim da parceria com Goran Ivanisevic

24 de julho de 2025 às 14:20

Stefanos Tsitsipas surpreendeu o mundo do tênis ao anunciar o fim de sua parceria com o técnico croata Goran Ivanisevic, após apenas dois meses de trabalho juntos. O grego, que atualmente ocupa a 29ª posição no ranking mundial da ATP, não conseguiu bons resultados nas duas competições em gramado sob a orientação de Ivanisevic: foi eliminado cedo no ATP de Halle e sofreu uma desistência precoce na primeira rodada de Wimbledon devido a uma lesão.

A contratação de Ivanisevic, que ficou famoso por ganhar Wimbledon em 2001, aconteceu logo após a campanha decepcionante de Tsitsipas no Roland Garros, em que foi eliminado na segunda rodada pelo italiano Matteo Gigante. Contudo, a relação entre atleta e treinador não teve a química esperada, chegando a momentos de tensão pública. Ivanisevic, de 53 anos, chegou a dizer que Tsitsipas era um “jogador despreparado” e o criticou por não se dedicar o suficiente para evoluir.

Durante uma entrevista recente ao portal SDNA, Tsitsipas revelou ter pedido desculpas ao pai e ex-técnico Apostolos Tsitsipas. O relacionamento entre eles, antes marcado por um desentendimento acalorado durante o Masters de Toronto em 2024, havia sido colocado em pausa porque Stefanos queria separar a figura paterna da técnica. Com o fim da parceria com Ivanisevic, o grego não descartou a possibilidade de recontratar o pai como treinador.

“Conversamos e eu tive que pedir desculpas porque cometi um grande erro. Encontramos uma nova forma de comunicação para evitar tensões no futuro. Eu amo meu pai de todo o coração, e o que ele tem feito por mim ao longo dos anos é inspirador”, declarou.

Antes de trabalhar com Tsitsipas, Ivanisevic esteve na equipe da cazaque Elena Rybakina, tendo sido contratado após a demissão do controverso técnico Stefano Vukov. Porém, após a eliminação de Rybakina no Australian Open, Ivanisevic deixou a equipe, aparentemente surpreendido pela decisão da jogadora de dispensá-lo. O croata também encerrou sua passagem pelo time do sérvio Novak Djokovic no ano passado, durante o qual ajudou o tenista a conquistar 12 de seus 24 títulos de Grand Slam.

Após Wimbledon, Tsitsipas participou da Hopman Cup, um evento misto por equipes que lhe trouxe momentos de descontração junto aos amigos na Grécia. O grego de 26 anos busca agora recarregar as energias para a gira norte-americana, onde no ano passado saiu cedo em três torneios seguidos.

Ele admitiu à SDNA que a pressão e o estresse dos últimos meses pesaram, mas agora se sente mais tranquilo e até mais próximo do Stefanos de 15 anos, quando começou sua trajetória no tênis.

No ano atual, Tsitsipas conquistou apenas um título: o ATP 500 de Dubai, seu primeiro desde a vitória no Masters 1000 de Monte Carlo em 2024. Até o momento, acumula 19 vitórias e 13 derrotas na temporada. No ano passado, ele levantou seu terceiro troféu em Monte Carlo ao bater o norueguês Casper Ruud — que, porém, derrotou Stefanos na final do ATP de Barcelona naquele mesmo ano.

Se o desempenho mediano continuar, Tsitsipas corre o risco de cair fora do top 30 pela primeira vez desde 2018. Ele já havia saído do top 20 no mês passado. A próxima prova do grego será o Masters 1000 do Canadá, onde no ano passado foi eliminado na primeira rodada por Kei Nishikori.

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Fonte: FirstSportz