
Tara Moore, ex-número 1 britânica de duplas, é suspensa por quatro anos por doping
15 de julho de 2025 às 23:10
A tenista britânica Tara Moore, que já foi a número 1 do Reino Unido na categoria de duplas femininas, recebeu uma suspensão de quatro anos por doping. A notícia tomou os holofotes após a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) vencer um recurso no Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS), que restabeleceu o restante da punição.
Moore, atualmente com 32 anos, testou positivo para as substâncias nandrolona e boldenona em um torneio realizado em Bogotá, Colômbia, em abril de 2022. Na época, ela liderava o ranking britânico de duplas femininas. Inicialmente, um tribunal independente a absolveu da infração, permitindo que ela retornasse às quadras em 2024, inclusive disputando eventos importantes como Wimbledon, US Open e o Australian Open deste ano.
Contudo, a ITIA recorreu da decisão e, após análise do CAS, a suspensão de quatro anos foi restabelecida com efeito imediato. Como Moore já cumpriu 19 meses de suspensão desde maio de 2022, quando teve sua suspensão provisória aplicada, ela só poderá retornar às competições no início da temporada de 2028.
O tribunal de arbitragem não aceitou como justificativa para o doping o argumento de consumo de carne contaminada, apresentado por Tara Moore e aceito inicialmente em dezembro de 2023. Segundo o CAS, a tenista não conseguiu comprovar que a ingestão das substâncias proibidas não foi intencional.
Karen Moorhouse, CEO da ITIA, comentou que cada caso é avaliado cuidadosamente e que o nível de nandrolona encontrado nas amostras de Moore não foi explicado satisfatoriamente, respaldando a decisão atual da corte.
Na carreira, Tara Moore alcançou o 145º lugar no ranking mundial de simples e a 77ª posição no ranking de duplas. Ela soma nove títulos de simples no circuito ITF, com sua última vitória em 2018, no torneio de Sharm El Sheikh. Nas duplas, conta com 18 títulos, sendo o mais recente o Palmetto Pro Open, nos Estados Unidos, ao lado da parceira Abigail Rencheli, em abril deste ano.
Este caso reforça a rigidez no combate ao doping no tênis mundial, especialmente para atletas que disputam torneios internacionais e buscam construir ou retomar carreiras promissoras.
Fonte: TNT Sports