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A Partida Mais Longa da História do Tênis: Recordes, Grand Slams e a Final Épica de Roland Garros 2025

9 de junho de 2025 às 18:25

Você já ficou cansado só de assistir a um jogo de tênis muito disputado? Imagine então um jogo que durou mais de 11 horas! 😮 Pois é, às vezes as partidas de tênis se transformam em verdadeiras maratonas nas quadras, colocando à prova a resistência física e mental dos atletas. Neste artigo, vamos relembrar a partida mais longa da história do tênis – tanto no circuito masculino quanto no feminino – e entender o contexto dessas batalhas épicas. Também vamos falar dos principais Grand Slams (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), a importância das competições entre nações, e destacar a final masculina de Roland Garros 2025, disputada neste último final de semana, que entrou para a história como a final mais longa já vista no torneio francês. Preparado? Então vamos nessa! 🎾

A maratona de Wimbledon 2010 – o recorde absoluto no masculino

O recorde de partida mais longa do tênis masculino pertence a um jogo quase inacreditável: John Isner vs. Nicolas Mahut, na primeira rodada de Wimbledon 2010. Essa partida entrou para a história ao durar 11 horas e 5 minutos, espalhados ao longo de três dias! Sim, você leu certo: foram três dias de jogo, interrompido ao anoitecer e retomado no dia seguinte, tamanha a duração da batalha. Sem tie-break no quinto set (regra vigente em Wimbledon na época), o duelo se estendeu indefinidamente até alguém abrir dois games de vantagem.

O placar final diz tudo sobre essa maratona: 6–4, 3–6, 6–7, 7–6 e 70–68 para Isner, com o quinto set terminando incríveis 70-68 após 138 games disputados somente nesse set decisivo. Para se ter ideia, os tenistas jogaram 980 pontos no total, sendo 711 apenas no quinto set. O jogo foi tão longo que no segundo dia o placar eletrônico parou de funcionar quando chegou em 47–47, pois não estava programado para um placar tão alto (precisaram consertá-lo antes do dia seguinte!). No terceiro dia, finalmente Isner conseguiu quebrar o saque de Mahut e fechar o jogo, após o game de número 183. Os dois jogadores saíram exaustos – não é para menos, essa partida durou 4 horas e meia a mais do que o recorde anterior de duração no tênis.

Curiosidade: depois de vencer essa maratona histórica, Isner teve que voltar à quadra no dia seguinte para disputar a segunda rodada… e perdeu em apenas 74 minutos, um dos jogos mais curtos da história de Wimbledon 😅. A diferença de ritmo deixa claro o quanto aquela batalha de três dias cobrou do físico do americano. Mas tanto Isner quanto Mahut viraram lendas do esporte por protagonizarem esse feito único, que dificilmente se repetirá (até porque as regras mudaram, como veremos adiante).

O recorde feminino: 6h31 de jogo e 29 minutos em um único ponto!

No circuito feminino, também temos uma partida recordista em duração, embora bem menos famosa. Em 1984, num torneio em Richmond (EUA), a tenista americana Vicki Nelson enfrentou Jean Hepner na primeira rodada e venceu após 6 horas e 31 minutos de bola em jogo. Detalhe: esse jogo nem foi em Grand Slam, era um torneio menor, mas entrou para o Guinness pelo tempo absurdo. E não foi só a duração total que impressionou – esse duelo teve também o rali (troca de bola) mais longo já registrado no tênis profissional: um único ponto durou 29 minutos, com 643 golpes trocados sem a bola sair de jogoen.wikipedia.org! 😲 Dá pra imaginar a paciência (e o cansaço) das duas jogadoras nesse ponto interminável?

No final, Nelson venceu Hepner em sets diretos (pasme!), com placar de 6–4, 7–6^(11–9). O segundo set foi decidido num tiebreak de 11–9, explicando em parte a longa duração. Essa partida de 1984 continua sendo a mais longa da história do tênis feminino, um recorde que já dura décadas. Hoje em dia, com sets mais curtos e regras de tiebreak mais frequentes, dificilmente veremos algo parecido no circuito feminino novamente – mas nunca diga nunca, né? 😅

Grandes maratonas nos Grand Slams 🎾

Os Grand Slams (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open) são os palcos mais tradicionais do tênis e, por reunirem os melhores do mundo em jogos à melhor de cinco sets (no masculino), costumam produzir partidas épicas. Vamos relembrar algumas maratonas históricas em cada Slam:

  • Australian Open: O Aberto da Austrália é conhecido pelo calor escaldante e jogos longos. A final de 2012 entre Novak Djokovic e Rafael Nadal foi um exemplo clássico: durou 5 horas e 53 minutos, sendo até hoje a final de Slam mais longa já disputada. Os dois jogadores estavam exaustos ao ponto de precisarem de cadeiras durante a premiação, mas entregaram um show de resistência. Djokovic venceu aquele jogo de cinco sets e a imagem dos finalistas exauridos ficou marcada na memória dos fãs.
  • Roland Garros: No saibro parisiense, as trocas de bola mais lentas podem prolongar as partidas. O jogo mais longo da história de Roland Garros ocorreu em 2004: Fabrice Santoro derrotou Arnaud Clément em 6h33 de batalha na primeira rodada. Foram 71 games disputados e o duelo se estendeu por dois dias (terminou 16-14 no quinto set!). Após vencer essa maratona, Santoro brincou que mal conseguia respirar em quadra, mas inacreditavelmente ainda venceu sua partida seguinte no dia seguinte. Roland Garros também viu agora, em 2025, sua final masculina mais longa – falaremos dela em detalhe já já 😉.
  • Wimbledon: A grama sagrada londrina já foi palco daquele recorde absoluto de Isner e Mahut (11h5min), mas não foi caso isolado. Em 2018, Wimbledon teve outra partida épica: Kevin Anderson venceu John Isner na semifinal após 6h36 de jogo, com um quinto set de 26–24. Esse confronto exaustivo foi o mais longo da história da Quadra Central de Wimbledon. O impacto foi tanto que, alguns meses depois, o All England Club mudou a regra: a partir de 2019 passou a ter tiebreak no 12–12 do set decisivo para evitar maratonas intermináveis. Aliás, em 2022 todos os Grand Slams unificaram a regra para adotar o super tie-break de 10 pontos caso o set final chegue a 6–6 – ou seja, dificilmente veremos outro 70–68! Wimbledon certamente tem um lugar especial nessas histórias de resistência, tanto que essas mudanças vieram para preservar a saúde dos atletas (e o cronograma do torneio, claro).
  • US Open: O Aberto dos EUA sempre foi diferente, pois desde os anos 1970 usa tie-break em todos os sets, inclusive no último. Isso impede placares como 70–68, mas não quer dizer que não haja maratonas. A partida mais longa da história do US Open aconteceu recentemente, em 2024: o britânico Daniel Evans venceu Karen Khachanov na primeira rodada após 5h35min de jogo (placar: 6–7, 7–6, 7–6, 4–6, 6–4). Evans chegou a estar perdendo por 0-4 no quinto set, mas virou o jogo e quebrou o recorde anterior do torneio, que era de 5h26 e durava desde 1992 (Edberg vs. Chang na semifinal). Ou seja, mesmo com tie-break, o US Open também tem seus capítulos de longas batalhas – e em Nova York a energia da torcida madrugada adentro costuma ser eletrizante!

A importância das competições por nações (Copa Davis e afins)

Nem só de torneios individuais vive o tênis – as competições por equipes nacionais, como a Copa Davis (masculino) e a Billie Jean King Cup (feminina, ex-Fed Cup), também proporcionam duelos memoráveis e de muita entrega. Quando os tenistas representam seus países, a motivação extra muitas vezes leva as partidas ao limite físico.

Um exemplo clássico ocorreu na Copa Davis de 1982: John McEnroe (EUA) enfrentou Mats Wilander (Suécia) numa partida de simples que durou 6h22! McEnroe venceu com parciais de 9–7, 6–2, 15–17, 3–6, 8–6, mandando os Estados Unidos para a final daquela Davis. Na época, esse foi considerado o jogo mais longo já visto. Anos depois, em 2015, a Davis Cup registrou outra maratona impressionante: Leonardo Mayer (Argentina) derrotou João Souza (Brasil) em 6h43 de duelo (placar final de 15–13 no quinto set). Foi a partida mais longa da história da Copa Davis, e aconteceu num clima de patriotismo e emoção – Mayer salvou múltiplos match points e manteve a Argentina viva na série com o Brasil.

Esses confrontos de Copa Davis mostram que, com o peso da bandeira nacional nos ombros, os jogadores muitas vezes “dão o sangue” em quadra. A combinação de orgulho nacional com torcida barulhenta empurra os atletas a lutarem até a última bola, não importa o cansaço. E nós, torcedores, adoramos ver essa garra – mesmo que às vezes fiquemos tensos por seis horas seguidas! 😅

Final épica em Paris: Alcaraz vs Sinner em Roland Garros 2025 🎾🇫🇷

Por fim, não poderíamos deixar de falar da final masculina de Roland Garros 2025, disputada neste último fim de semana, que já entrou para a história. O espanhol Carlos Alcaraz (22 anos) enfrentou o italiano Jannik Sinner na decisão, num duelo de jovens fenômenos (foi a primeira final de Slam entre jogadores nascidos nos anos 2000). E eles entregaram um jogo simplesmente épico, digno de todos os relatos acima!

A final teve de tudo: Sinner, número 1 do mundo, começou melhor e abriu dois sets a zero. Alcaraz, atual número 2, teve que fazer algo que nunca tinha feito na carreira – virar uma partida após perder os dois primeiros sets. Com muita raça, ele conseguiu. Salvou três match points quando estava à beira da derrota no quarto set e levou o jogo para o quinto. A essa altura, já estavam ambos no limite físico e mental, mas a partida continuou com lances espetaculares de tirar o fôlego da torcida no Court Philippe-Chatrier lotado.

Depois de 5 horas e 29 minutos de batalha, a decisão foi para o super tie-break do quinto set (implementado em todos os Slams recentemente). Alcaraz dominou o tie-break decisivo por 10-2 e fechou o jogo com vitória por 4/6, 6/7(4), 6/4, 7/6(3) e 7/6(10-2). Ufa! Foi a final masculina mais longa da história de Roland Garros, superando o recorde anterior de duração que vinha lá de 1982 (Vilas vs. Wilander, 4h42min). De virada e sob pressão máxima, Alcaraz conquistou o bicampeonato consecutivo no saibro parisiense (ele já havia vencido em 2024).

Essa final deixou algumas marcas curiosas na estatística dos jogadores. Alcaraz manteve sua invencibilidade em finais de Grand Slam – ele já disputou 5 finais de Slam na carreira e venceu todas as cinco! Aos 22 anos, ele já soma 5 títulos de Slam (US Open 2022, Wimbledon 2023 e 2024, Roland Garros 2024 e 2025) e se firma como um dos grandes da nova geração. Já Sinner, que vinha impecável em finais (havia vencido as três decisões de Slam que jogou antes – Australian Open 2023 e 2024, e US Open 2024), experimentou sua primeira derrota numa final de Major. Nada mal para um jogador de 23 anos com um currículo desses, mas desta vez o italiano teve que se contentar com o vice. Certamente a rivalidade entre Alcaraz e Sinner ainda nos dará muitos capítulos, dado o nível altíssimo que ambos apresentaram.

Intensidade e resistência definem esse duelo. Os dois tenistas mostraram uma preparação física fora do comum – correram, deslizaram no saibro e bateram na bola com potência por cinco horas e meia. A força mental também foi decisiva: Sinner quase fechou o jogo, mas Alcaraz se recusou a desistir e achou soluções mesmo exausto. Partidas assim ilustram bem o que é necessário para triunfar em jogos longos: não basta talento, é preciso coração, preparo e uma vontade inabalável de vencer. 🎖️


Conclusão: As partidas mais longas do tênis ficam gravadas na memória dos fãs porque são espetáculos de superação de limites. Seja num torneio de Grand Slam ou defendendo as cores do país na Copa Davis, esses duelos maratonas nos mostram que, no tênis, o jogo só acaba quando termina – e enquanto a partida está rolando, tudo pode acontecer. Para nós, amantes do esporte, resta apreciar e aplaudir esses verdadeiros heróis da resistência em quadra. E você, consegue imaginar a adrenalina de jogar (ou assistir a) um jogo de 5, 6 ou até 11 horas? Que venham os próximos capítulos emocionantes desse esporte incrível! 🎾👏

Referências: As informações e números citados neste artigo foram obtidos de fontes confiáveis como o ESPN, Wikipediaen.wikipedia.org, Tennis-X, reportagens do O Globo e UOL Esporte, entre outras, que registraram esses feitos históricos do tênis. Todas as estatísticas de duração e placar estão documentadas nessas referências. Aproveite para conferir os detalhes e curiosidades nas matérias originais para se aprofundar ainda mais nessas histórias incríveis! 📰🎾