Alexandra Eala, a jovem promessa do tênis filipino que tem apenas 20 anos, está vivendo uma temporada de estreia impressionante e se aproximando de entrar no top 50 do circuito WTA. Apesar de todo esse sucesso, seu maior objetivo para o futuro não está relacionado a levantar troféus ou alcançar o número 1 do mundo.

A tenista que já conquistou vitórias importantes em Grand Slams e teve uma campanha de destaque no Miami Open 2023, revelou em entrevista ao Olympics.com que seu foco é ser a melhor versão de si mesma. Ela admitiu não conseguir definir um número ou um marco específico para isso, mas quer continuar crescendo e evoluindo ao longo da carreira.

“Se pensarmos no panorama geral, quero ser a melhor versão de mim mesma, e eu não consigo colocar um número nisso agora – só estou tentando melhorar cada vez mais”, comentou Eala. O orgulho de inspirar uma nova geração de jogadores nas Filipinas, no Sudeste Asiático e em outras regiões do mundo também é algo que a motiva bastante: “Tenho muito orgulho do impacto que causei, fomentando o amor pelo tênis no meu país e na Ásia.”

Apesar do ótimo desempenho na temporada atual, Alexandra mantém os pés no chão e sabe que 2026 pode não ser o auge de sua carreira: “Não quer dizer que 2026 será meu auge. Este é só o melhor momento que posso estar agora, mas talvez eu fique ainda melhor no futuro”.

A tenista encara a britânica Katie Boulter na primeira rodada do Hong Kong Open, seu provável último torneio da temporada, no dia 28 de outubro. Antes disso, Eala participou do Guangzhou Open, onde foi eliminada nas simples logo na estreia para Claire Liu. No entanto, brilhou nas duplas, ao lado da ucraniana Nadia Kichenok, chegando às semifinais do torneio WTA 250.

Nas redes sociais, ela celebrou a parceria e a campanha no evento chinês: “Semifinais de um WTA 250 com Nadia Kichenok. Hoje não deu, mas foi uma semana muito divertida! Obrigada, Guangzhou. Vamos com tudo para Hong Kong, última etapa da temporada.”

Alexandra Eala mostra que o verdadeiro sucesso no tênis pode ir além dos títulos e da colocação no ranking, buscando inspirar e evoluir como atleta e como pessoa.

Fonte: Tennishead