Andy Murray revela que só vai ao Wimbledon se britânico chegar à final e aposta em Jack Draper para lidar com pressão
26 de junho de 2025 às 08:11
Andy Murray, um dos maiores nomes do tênis britânico, que quebrou um jejum de 77 anos sem campeões britânicos no torneio de simples masculino de Wimbledon ao conquistar o título em 2013, falou sobre sua relação com o público e sobre as expectativas para os tenistas do Reino Unido na atual edição do Grand Slam na grama.
O escocês, que venceu Wimbledon também em 2016, revelou em entrevista à imprensa britânica que raramente vai a partidas de tênis como espectador comum. “Eu não tenho planos de ir [ao torneio]”, disse Murray. “Eu não estou trabalhando lá. Não vou para assistir tênis como um fã. Mas se algum dos meus filhos quiser ir e assistir, obviamente eu os acompanharia. Se algum jogador britânico chegar à final, aí sim eu iria.”
Murray também contou que esteve na final entre Novak Djokovic e Carlos Alcaraz há alguns anos, simplesmente porque sentiu que seria uma partida inesquecível, mas que não pretende frequentar o evento em outras ocasiões sem algum motivo especial.
Sobre o futuro do tênis britânico, Murray se mostrou confiante. Ele destacou o desempenho promissor de Jack Draper, jovem talento que tem se destacado na temporada e que, após conquistar uma vitória importante em Indian Wells, nos Estados Unidos, em março e alcançar a quarta colocação no ranking mundial, será o cabeça de chave número 4 no início da chave principal de Wimbledon, ajustando assim as expectativas para o torneio entre os britânicos.
“Este ano vai ser um pouco diferente para ele, entrando como um dos favoritos, mas ele vai saber lidar com isso”, afirmou Murray. “Jack já jogou em ambientes difíceis e sob pressão antes, tenho certeza de que ele vai tirar isso de letra.”
Com essa visão otimista de Andy Murray, os fãs do tênis do Reino Unido têm motivos para se animar com o momento e as perspectivas no torneio mais tradicional do circuito, e a expectativa fica para ver se o jovem Draper vai conseguir corresponder e até quem sabe levar o título para casa, algo que não acontece desde a era de Murray.
Fonte: Flashscore