Emma Raducanu aparece atualmente na 35ª posição no ranking ao vivo da WTA após sua eliminação no Cincinnati Open, mas ainda mantém boas chances de ser cabeça de chave no US Open 2025.

Depois de uma ótima sequência que a levou às semifinais do Citi DC Open e à quarta rodada do Canadian Open, Emma conseguiu entrar no top 35 da WTA. Com algumas desistências no torneio de Cincinnati, ela alcançou a 30ª posição na lista de cabeças de chave do evento WTA 1000.

No entanto, essa posição não a favoreceu muito, já que enfrentou na terceira rodada a atual número 1 do mundo, Aryna Sabalenka, cabeça de chave nº 1 e campeã defensora, e perdeu em três sets, apesar de ter jogado muito bem e vencido um set contra a bielorrussa, tricampeã de Grand Slam.

Emma iniciou o torneio como 39ª no ranking e ganhou quatro posições ao avançar para a segunda rodada. Considerando que o Cincinnati Open é o último evento antes do corte para definição dos cabeças de chave do US Open, a esperança da britânica sofreu um impacto, pois somente as 32 melhores jogadoras são cabeças de chave nos Grand Slams.

Mas tudo ainda não está perdido: já ocorreram algumas desistências importantes de tenistas que seriam cabeça de chave, e outras podem acontecer até o sorteio do torneio, que será realizado em 21 de agosto, em Nova York.

Entre as desistências confirmadas, estão a chinesa número 7 do mundo, Zheng Qinwen, e a espanhola Paula Badosa, atualmente número 12 do ranking, o que fez com que as jogadoras que estavam nas posições 33 e 34 fossem ‘puxadas’ para o grupo dos 32 cabeças de chave no ranking ao vivo.

As beneficiadas até o momento foram a canadense Leylah Fernandez (31ª) e a americana Mccartney Kessler (32ª). Emma Raducanu, como número 33, é a próxima da fila para entrar entre as cabeças de chave, caso haja mais desistências.

Outro ponto positivo para Emma é que as jogadoras logo abaixo dela no ranking ao vivo já foram eliminadas em Cincinnati: a russa Varvara Gracheva, que está fora do top 35, é a única sobrevivente no torneio WTA 1000 que poderia ameaçar a posição da britânica.

Para ultrapassá-la no ranking, Gracheva, que tem 25 anos, precisaria ser campeã no torneio, algo que ainda não aconteceu.

Os outros quartas-finalistas em Cincinnati — Sabalenka, Rybakina, Swiatek, Kudermetova, Paolini e Coco Gauff — continuam à frente de Emma no ranking.

Vale lembrar que Raducanu, que conquistou o US Open em 2021 como uma jovem promessa e vindo do qualificatório, já foi cabeça de chave em só quatro torneios de Grand Slam na sua carreira, todos em 2022, na esteira de sua conquista histórica em Flushing Meadows.

Nesses eventos, ela foi cabeça de chave 17 no Australian Open, 12 no Roland Garros (saibro), 10 em Wimbledon (grama) e 11 no US Open.

Desde sua vitória épica em 2021, Emma ainda não venceu uma partida no US Open: em 2022, foi eliminada na primeira rodada pela francesa Alizé Cornet; em 2023, não participou por lesão; e, no ano passado, perdeu na estreia para Sofia Kenin.

Confira a lista atual dos 32 melhores posicionadas no ranking ao vivo, que devem ser as cabeças de chave no US Open 2025, considerando as desistências já confirmadas:

1. Aryna Sabalenka 2. Coco Gauff 3. Iga Swiatek 4. Jessica Pegula 5. Mirra Andreeva 6. Madison Keys 7. Amanda Anisimova 8. Jasmine Paolini 9. Elena Rybakina 10. Emma Navarro 11. Karolina Muchova 12. Elina Svitolina 13. Ekaterina Alexandrova 14. Clara Tauson 15. Daria Kasatkina 16. Belinda Bencic 17. Ludmilla Samsonova 18. Beatriz Haddad Maia 19. Elise Mertens 20. Diana Shnaider 21. Linda Noskova 22. Victoria Mboko 23. Naomi Osaka 24. Jeļena Ostapenko 25. Sofia Kenin 26. Marta Kostyuk 27. Magdalena Frech 28. Veronika Kudermetova 29. Anna Kalinskaya 30. Dayana Yastremska 31. Leylah Fernandez 32. Mccartney Kessler

Emma Raducanu aparece em 33º, aguardando a possibilidade de entrar na lista definitiva.

O US Open, um dos quatro torneios de Grand Slam do circuito mundial, é realizado anualmente em Nova York, nos Estados Unidos, em quadras rápidas ao ar livre. A competição é um dos mais tradicionais e prestigiados eventos do tênis profissional.

Então, a torcida brasileira também fica na expectativa para ver Emma brilhar no último Grand Slam do ano e, quem sabe, garantir seu lugar entre as cabeças de chave para evitar adversárias muito perigosas nas primeiras rodadas.

Fonte: Tennis365