
Jack Draper e as Chances Reais no Wimbledon: Análise Especial de Laura Robson
10 de junho de 2025 às 07:45
Com o início do terceiro Grand Slam do ano se aproximando, Wimbledon promete emoções fortes e uma disputa aberta, especialmente na chave feminina. A ex-tenista profissional e atual comentarista da Sky Sports, Laura Robson, analisou as possibilidades do britânico Jack Draper e da competição feminina, além de compartilhar sua experiência como diretora do novo torneio feminino do WTA 500 no Queen’s Club, Londres.
Jack Draper: O Astro Britânico em Ascensão
Nos últimos meses, Jack Draper tem se destacado como o principal nome do tênis britânico, conquistando seu primeiro título Masters 1000 em Indian Wells e chegando à final no saibro do Masters de Madrid. No último Roland Garros, Draper avançou até a quarta rodada, uma jornada que representou seu melhor desempenho em Grand Slam até agora, antes de ser superado pelo inspirado Alexander Bublik.
Esse progresso não passou despercebido, e Draper já figura entre os quatro melhores do mundo, o que coloca seu nome entre os favoritos para surpreender no gramado do All England Club. Laura Robson brincou que, no começo do ano, não imaginava essa possibilidade, mas hoje não tem mais dúvidas que Draper tem uma chance real de brilhar na grama londrina.
Chave Feminina: Tudo em Aberto
No feminino, o cenário está ainda mais imprevisível. Segundo Robson, Aryna Sabalenka entra como uma das favoritas devido ao seu histórico positivo em Wimbledon, mas outras jovens promessas, como Coco Gauff, ainda buscam resultados expressivos na grama. Apesar de Gauff ter alcançado a quarta rodada três vezes, ela ainda não conseguiu um desempenho realmente marcante.
“Isso deixa a porta aberta para novas caras surgirem no torneio”, destaca Robson, que também apontou Madison Keys, segunda cabeça de chave no Queen’s Club, como uma jogadora para ficar de olho. Para Keys, o possível desempenho em 2025 teria sido melhor se não fosse uma contusão no ano passado, segundo a diretora.
Experiência de Laura Robson na Direção do Torneio do Queen’s Club
Laura Robson, que foi campeã júnior de Wimbledon e diretora dos torneios em Nottingham nos últimos anos, assumiu a direção do novo evento WTA 500 no Queen’s Club em novembro. Ela descreve o desafio como intenso, especialmente porque o torneio passou por uma fase de construção até poucos dias atrás.
“Quando cheguei na última semana, o local ainda era praticamente um canteiro de obras. Foi incrível ver tudo tomando forma no mesmo dia, desde o lounge dos jogadores até áreas dedicadas ao público”, contou Robson. Atualmente, sua rotina inclui ajustes na programação diária, negociações com transmissoras e garantir que pedidos dos atletas sejam atendidos.
Público e Expectativas
Com ingressos a preços mais acessíveis e estruturas igualitárias para jogadores homens e mulheres, o Queen’s Club espera atrair um público novo para o tênis feminino. Robson destacou a satisfação em ver muitos fãs entrando no estádio pela primeira vez e manifestou sua esperança em que o clima colabore para que o jogo flua sem interrupções.
“Queremos que as pessoas vivenciem o esporte ao vivo pela primeira vez e voltem nos próximos anos”, concluiu a diretora.
Acompanhe os Grandes Momentos
Em 2025, os principais torneios do circuito ATP e WTA, incluindo o US Open em Nova York, estarão disponíveis para transmissão ao vivo na Sky Sports, NOW e no aplicativo Sky Sports, trazendo mais de 50% de conteúdo esportivo ao vivo para os fãs.
Fonte: Sky Sports