Após ficar de fora dos últimos três Masters 1000, Novak Djokovic retorna com tudo ao Shanghai Masters, torneio que ele já conquistou quatro vezes e onde sempre demonstrou domínio impressionante. O sérvio, dono de 24 títulos de Grand Slam, vem enfrentando uma temporada com resultados abaixo do esperado para seu padrão elevado.
Neste ano, Djokovic participou dos quatro primeiros Masters 1000 — Indian Wells, Monte-Carlo, Miami e Madrid —, mas não passou das fases iniciais, exceto pelo vice em Miami, onde foi surpreendido pelo jovem tcheco Jakub Mensik numa final marcada por dois tiebreaks tensos. Posteriormente, ele optou por não jogar em Roma, preferindo o ATP 250 de Genebra, onde alcançou sua centésima conquista de simples na carreira, algo raríssimo no circuito, entrando para um seleto grupo ao lado de lendas como Jimmy Connors e Roger Federer.
Depois disso, Djokovic competiu apenas nos Grand Slams do meio do ano, parando nas semifinais de cada um, e decidiu não participar do Masters 1000 do Canadá nem do de Cincinnati para focar totalmente em sua preparação para o US Open em Flushing Meadows.
A volta ao Shanghai Masters
Este ano marca a 14ª participação de Djokovic no Shanghai Masters, torneio que ele domina como nenhum outro, com quatro títulos — celebrados nos anos de 2012, 2013, 2015 e 2018. Seu primeiro triunfo foi contra Andy Murray, numa final eletrizante em três sets. No ano seguinte, teve revanche contra Juan Martin del Potro, conquistando o troféu novamente após uma emocionante disputa no tiebreak do último set.
Apesar de não conseguir manter o título em 2014, quando caiu ante Federer nas semifinais, Djokovic voltou a superar Murray e Tsonga em 2015 para levantar o troféu mais uma vez. Em 2018, confirmou sua quarta taça com uma vitória sólida sobre Borna Coric. O torneio não foi realizado entre 2020 e 2022 por conta das restrições da pandemia, e em 2024 Djokovic chegou à final, mas foi derrotado por Jannik Sinner.
Agora, a expectativa é de que o sérvio volte a enfrentar os jovens astros do circuito, especialmente Carlos Alcaraz, atual número dois do mundo, que acabou tirando dele a liderança do ranking. A última vitória de Djokovic contra ambos veio justamente neste ano, nas quartas do Australian Open em Melbourne. Para garantir o recorde de cinco títulos em Xangai, o sérvio precisará mostrar sua melhor forma contra esses adversários de peso.
O torneio vai rolar de 1º a 12 de outubro e promete momentos intensos.
Próximos compromissos de Djokovic
Depois do China Open, Djokovic segue para Riad, na Arábia Saudita, onde disputará o Six Kings Slam entre 15 e 18 de outubro. O torneio contará com estrelas como Sinner, Alcaraz, Alexander Zverev, Taylor Fritz e Stefanos Tsitsipas — este último substituindo Jack Draper, lesionado. Cada participante garantirá US$ 1,5 milhão apenas por jogar, e o campeão receberá uma premiação de US$ 6 milhões.
Na sequência, em novembro, Djokovic entra em quadra em Atenas para o torneio que ele e sua família organizam — evento que volta depois de quase três décadas, desde 1994. Por conta desse compromisso, existe a possibilidade de o sérvio não jogar o Masters 1000 de Paris, que termina no mesmo dia em que o torneio grego começa.
Ainda é incerto se Djokovic disputará o ATP Finals em Turim, evento que pulou no ano passado por lesão, mas que já venceu nas suas duas últimas participações. Atual terceiro colocado na corrida para Turim, atrás apenas de Alcaraz e Sinner, o sérvio tem toda a capacidade para estar presente.
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Fonte: Tennis Up To Date
